Boas relações humanas

Não adianta praticar, treinar forte ou desafiar a lei da gravidade se você não souber se relacionar bem com as outras pessoas.

O cultivo das boas relações humanas constitui um dos principais fundamentos da Nossa Cultura. Acompanhe as palavras do próprio Sistematizador DeRose e assimile mais compreensão ao seu dia a dia:

“Considero requisito principal a capacidade de boas relações humanas e não quero como aluno, nem como supervisionado, nem como assistente, nem mesmo como amigo, alguém que não saiba se relacionar bem com os demais.

Nós temos uma prioridade no nosso esforço pelo aprimoramento: é o cultivo das boas relações entre os seres humanos. Não se admite que praticantes ou instrutores do DeRose Method não consigam superar uma emoção para evitar desentendimento com alguém. Por isso, as Federações incluíram este item na sua avaliação e não aprovam os candidatos que tenham dificuldade em se relacionar bem com todo o mundo.

Não adianta nada fazer lindos exercícios se você responde a uma cara feia com outra cara feia. Ou se você sente inveja de outro colega. Ou se você se ofende com alguém. É uma vergonha para todos nós quando chega ao nosso conhecimento que um praticante se desentendeu com quem quer que seja, ou que se melindrou com outrem.

Com o pretexto da franqueza ou da autenticidade muita gente faz grosserias, o que magoa quem está envolvido no mal-entendido e também quem não está. Amizades promissoras são rompidas para sempre. Fecundas carreiras profissionais são destruídas. Enormes prejuízos morais e financeiros são contabilizados por causa de uma palavra ou fisionomia que poderia ter sido perfeitamente evitada.

Não estamos recomendando o fingimento nem a hipocrisia, mas sim a educação e a elegância. Emoções pesadas sujam mais o organismo do que fumar, beber e comer carnes. Não adianta praticar, meditar, vocalizar mantras, se você não souber se relacionar bem com as outras pessoas.

Lapide o seu ego, eduque o seu emocional, reprograme a sua mente.

Nós não somos pessoas vulgares e toscas, que habitualmente respondem com crueza a qualquer atitude que não as agrade, gerando, com isso, um mal-entendido atrás do outro.

Quando faço estes apelos, sempre, quem os lê acha que não é consigo, que escrevi para outra pessoa, afinal, suas reações agressivas não terão sido culpa sua: foram, todas as vezes, meras reações de legítima defesa contra as ofensas perpetradas por terceiros! Se você pensa assim, aceite minhas condolências. Você sofre de egotite aguda.

Há um método seguro para saber se a culpa é dos outros ou não. Se você se indispõe com, no máximo, uma pessoa a cada dez anos, fique tranquilo. É bem possível que o mal-estar não tenha sido responsabilidade sua. Mas se você frequentemente precisa se defender com veemência de ações cometidas pelos seus alunos, colegas, amigos, funcionários, prestadores de serviços ou desconhecidos, então você precisa fazer terapia.

As pessoas, em qualquer profissão, tendem a tornar-se difíceis, grosseiras, autoritárias, sempre que progridem na vida ou sempre que são promovidas em seus cargos. No entanto, chegar no topo não é difícil: o difícil é ficar lá. Um verdadeiro líder não é autoritário nem antipático. Se o for, não ficará lá em cima por muito tempo.”

DeRose

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